VERDADE COMO SER E CONCEITO

     Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.



 

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



Ler mais: https://partilharsaberes.webnode.pt/blog2/

   Poder-se-á dizer, ainda que com algum exagero, que estaremos a viver num período de interação social tão inconstante e tão contraditório, quanto fiável e verdadeiro ou inconfiável e falso; ao que parece estaremos mais permissivos, anestesiáveis e a ganhar maior tendência, mesmo que isto não se verifique em todos os aspetos, em aceitar que o nosso comportamento comece a prevalecer com maior evidência para o que é involuntário e automático, e nesta atitude se torne numa uma espécie de alternância e contraponto apoiado na indiferença (mudam as opiniões, mudam as crenças) caindo na apatia para deixar de passar a ação, com vista  a ser reflexivo, pensado e justificado, sobretudo, através da Razão, Experiência e Entendimento.

     E com esta mudança, porventura inconsciente, começa a resultar em consequência, também estarmos a mudar de paradigma nos exemplos de interação social.

    Estarmos nos dias de hoje, pela evidência desta enorme força negativa desproporcional, a começar a resvalar com maior premência para aceitar que tudo possa ser facilmente tolerado, permitindo com este assentamento irrefletido rebaixar o valor da nossa existência, passando nos dias de hoje a ser mais confiável, qualquer verdade ou falsidade ditada por um polígrafo ou detetor do que poderá ser verdadeiro ou o seu contrário.

     Logo, com esta mudança na ação de procurar os factos para a evidência do verdadeiro ou para o contraditório e prova do falso, deixamos tacitamente de  valorizar a verdade superiormente no valor da nossa consciência e entendimento, ou seja, deixamos de valorizar a nossa força na intenção de nos pormos ao serviço da nossa honra e do nosso sentimento, valores tão necessários para continuarmos a ser Pessoa, Livre e Descomprometida, já que o nosso ser, só poderá manter-se inalterável, quando fundado na Verdade e na Essência, sendo que estes valores deverão ser apoiados na Ética e nos principais critérios gerais da Educação e da Ciência: Verdade, Respeito, Responsabilidade, valores essenciais para a vida humana, individual ou social, pois, seja em relação à verdade na vida política, seja à verdade na vida religiosa, seja a verdade na economia, ou seja noutro saber qualquer

     Verdade, porque se for condição da natureza humana a insatisfação (vontade do imediato), como o homem nasce bom e participa da bondade, logo, trará consigo as sementes da Verdade e qualquer satisfação só poderá ser entendida como tal, se esta for coincidente com a bondade do homem e não for obtida pela sua negação (tendo mais em conta o imediato e o efémero, e às vezes até o ódio), pois esta, já não poderá ter valor para a vida e esta atitude tornar-se-á num contravalor, por consequência, o que se pretendia preencher com sentimento de bondade e clarividência virá a tornar-se inconscientemente, num sentimento (efémero e de persistência) que vence mas não convence. (“Para vencer, há que convencer.” — Miguel Unamuno.) “Vencer não é convencer, e há sobretudo que convencer. O ódio — que não deixa lugar à compaixão — não pode convencer.” (Versão de Luís Gabriel Portillo, publicada na revista Horizon em 1941.)

(…)

     “A Verdade é, entre outras realidades visíveis e ocultas, energia vital que se sente, se vive, se explica, se conhece e se entende. O entendimento da Verdade coloca-se na dimensão da transcendência do ser humano, daí que jamais podemos permitir a impureza dos nossos pensamentos e atos para podermos ser com firmeza o guia existencial dos nossos sentidos, dos nossos desejos e dos nossos apelos.

     Subimos e descemos pelo fio de Luz que nos anima e guia, até onde a possibilidade da programação humana não tem mais sentido, nem a explicação total é jamais possível, somente a pureza das nossas intenções (Nós somos seres da Verdade e não da mentira).

     Tudo se perde na exterioridade do Homem e se ganha no núcleo da consciência, de que não sonhamos – porque tudo é vivo e se transforma na Ordem inexorável da vitalidade humano-cósmica, sem que possamos desprender uma única amarra de cada elemento espiritual, que anima a matéria em extensão e vive em cada abertura do nosso ser, para a revelação da permanência em cada sucessão espácio-temporal das realidades do Universo que nos são permitidas em cada uma das raridades da vida: terrestre, aquática, aérea e sideral.

      E enquanto não se processa a acomodação biológica e mental, julgamo-nos perdidos para nós próprios; apeamo-nos na vida física, para nos certificarmos de que não estamos desligados de tudo, e confiantes na Natureza que nos anima, nos estabiliza e equilibra; deixamo-nos guiar até aos domínios da transcendência, onde os sulcos do sonho se vivem no mistério divino.

     “Homem e Cosmos, se experienciam e se integram, sem perda de qualquer valor no domínio dos entes, sem reconhecimento ascendente de nenhuma das dimensões e sem quaisquer misturas qualitativas.

     Em cada abertura do ser humano ao Mistério da transcendência, a luminosidade divina orienta e coordena a elevação humana nas diferentes escaladas, proporcionando o êxtase em cada encontro e revelação, afago e meditação.

    “Sem regresso nem antecipação, vive-se a Verdade na Verdade, em cada uma das claridades e aguardando que a revelação da Vida Universal se vá tornando concêntrica em cada uma das jornadas da nossa vida.” (1)

     As verdades que assentam nos fundamentos dos saberes, tão necessárias ao conhecimento e desenvolvimento do ser humano, deverão ser claras e distintas, não deverão permitir a confusão e a demagogia, mas o que se vai assistindo cada vez mais é que as verdades dos saberes vão começando a ser tão inconsequentes e tão desencorajadoras da vontade, que aos poucos nos vão conduzindo para um caos social e um desinteresse pela inteligência natural, e com isso, vamo-nos perdendo na distinção relativa ao valor da inteligência artificial, que irá ganhando terreno sobre todas as vontades, sobretudo nas que nos levem a descrer nas planificações para servir o próximo, nomeadamente, nos levem a diminuir o gosto e a vontade de servir a humanidade e de agir com firmeza na educação para o valor da honra e da rectidão da conduta humana.

     Sendo certo, de que com esta atitude cultural, tenderemos inevitavelmente, a resvalar para um corolário de automatismos, mesmo que este possa vir a ser efémero, mas que nos tempos de hoje, vai gerando nas sensibilidades mais jovens o gosto por aquilo que lhes dá mais prazer e que não exigirá grandes planos de conduta muito ética, logo, não os conduzirá para a necessidade de terem de sonhar e de terem um grande gosto para a criação de grandes obras sociais

     É evidente, de que não deixei de admitir nos meus juízos, de que todo o nosso desenvolvimento e crescimento, far-se-ão ao longo dos tempos, sempre em contexto de adaptação e numa integração global de todos os elementos, necessariamente, de todos aqueles que vão surgindo pelo avanço científico e tecnológico, mas é preciso que se continue o preenchimento da memória, com o diálogo e o convívio, nomeadamente o associativo.

    Será preciso que se continue a viver não apenas com as imagens das situações, em que as máquinas nos prendem ao tempo e nos retiram a liberdade de sonhar e de planificar estratégias; pois as máquinas serão úteis, elas, podem ajudar-nos a viver melhor, mas jamais nos poderão amar ou sentirão pena de nós!

  1. Macedo Teixeira. “Sementes da Verdade”, Segunda Parte I— Da Política para a Moral, Fotocomposição e Impressão: ROCHA/artes gráficas, L.da, Julho de 1992, p 41.

 



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