Sementes da Verdade

07-12-2012 15:54

SEMENTES DA VERDADE

TERCEIRA PARTE

DO ESTADO PARA A POLÍTICA

 

I

Dificuldades nos contextos de integração


 

    Não raras vezes nos sentimos perturbados ao examinar as necessidades que tem um Estado para manter ordenado e bem governado, no território e nos valores que o identificam e afirmam no conjunto dos demais. Pois que, em situações que exijam a integração em contextos sócio-políticos, pela parceria entre os valores patrimoniais, culturais e financeiros, basta que uma de qualquer destas coordenadas não corresponda na conjugação exigível, para que um Estado seja inferior no contexto de integração.

    Examinar as necessidades e avaliar as consequências de uma desnorteada precipitação são actos que pressupõem uma grande dificuldade, já que o tempo de integração não distingue o integrado. Proceder por experiência aleatória é um risco que acarreta custos elevados e nem a todos isso é possível; só os muito ricos financeiramente e desenvolvidos cultural e patrimonialmente; e mesmo estes, terão que ter sempre muita cautela, não vá a experiência instalar-se como modelo de imitação para os integrados seguidores na comunhão cultural, no poder e nos valores.

    Colocam-se, então, nas questões de integração, e por mais elevada e sadia que seja a vontade dos intervenientes e cooperantes, alguns problemas nos diferentes e naturais modelos de integração, a saber de imediato:

    – Os modelos integradores de extensão continuada e os modelos experimentais novos, exigem ambos que saibamos distinguir como actuar numa e noutra das ordens e em ambas reciprocamente. Pois, quer nos modelos de extensão continuada quer nos de experiência inovadora, estão em questão práticas humanas e modelos de organização, que disciplinam melhor a ordem de aperfeiçoamento e de progresso ou indisciplinam e desgastam as ordens tradicionalmente estáveis e unificadoras das vontades e dos interesses na vida de um Estado e da história de um povo.

    As experiências mais recentes têm conduzido os Estados e seus governantes na procura de soluções, que se edificam no exterior da sua soberania, especialmente no que se refere às soluções de carácter económico e político, em jeito de “prática planificadora” de uma só economia, de uma só política e de uma cultura comum; sendo disso exemplo a política dos europeus, a economia dos estados que formam esta comunidade e a cultura que vão idealizando e praticando em comum. E não será de estranhar, que venham a surgir no desenvolvimento e aperfeiçoamento das economias de outros continentes e na fusão política dos seus estados, modelos com as mesmas preocupações e com resultados semelhantes; seria desagradável se assim não fosse, para o equilíbrio da Ordem e da modernidade, que enceta rumos sempre novos e sempre na procura de soluções globais que contemplem estes rumos.

    Mas não deve estranhar-se, também, que com a vontade de praticar-se a integração nas ordens comunitárias dos estados continentais, pela unificação política e económica dos continentes e dos estados em geral, se vá desagregando o poder e enfraquecendo a vontade, dos estados e dos povos em particular, com o consequente enfraquecimento das características de cada um e de cada comunidade que o personificam, no centro de gravidade que limita o espaço territorial que habita e o torna singular, entre os demais. Nem se deve de estranhar que os laços culturais que os edificaram na cronologia histórica e os tornaram em comunidades específicas, em subtracção aos grupos desorganizados e robustecidos de princípios imorais, que estabeleciam mais a rapina e a pilhagem que o entesouramento e a grandeza, se vão esbatendo e cedendo o lugar aos laços culturais de cada continente, em particular, e do Universo em geral.

    Neste contexto, carregado de surpresas e de resultados evidentemente imprevisíveis, vislumbram-se nos horizontes da Teoria e da Prática, nas relações de Estado a Estado e de Estado a Povo, dificuldades de ajustamento nos modelos económico-políticos, sócio-culturais que, tradicionalmente, têm orientado as ordens que os regulam.

    Devemos, neste sentido, entender necessariamente o interesse do desenvolvimento cultural como expressão potencial de inegável valor e significado históricos e de igual modo os desenvolvimentos político e económico; como que revelando em conjunto, preocupações naturais de partilhar culturas e vontades de ordem mais geral, em comunhão com os valores universais que exigem à humanidade, um caminhar a par nos sentimentos e práticas de igualdade e oportunidade comuns.

    Mas se a ideia, que se valoriza no ideal a percorrer, se ajusta à conveniência do homem em geral e dos povos em particular, ela condiciona-se e limita na conveniência dos Estados e na sobrevivência dos povos que os dignificam. E para atestar melhor a demonstração do que julgamos, examinemos o conceito de Estado:     

    – “Um Estado é um agregado humano que habita um determinado espaço, respeita as mesmas leis e obedece a uma autoridade soberana”. Por estes elementos definidores e por outros que o possam melhor caracterizar, encontraremos algumas necessárias e saudáveis limitações; por exemplo, as que advêm da noção de Estado, como conceito e como realidade, o que é o mesmo; as que advêm, da teoria e da prática da vida de um estado e de seu povo.

    Como conceito, “a de um agregado humano” exige-nos que separemos a unidade de agregação, que se justifica no mais elementar das diferentes sensibilidades e motivações que recheiam a personalidade de cada pessoa e de cada comunidade que constitui um Estado. Portugal é uma Nação, que se caracteriza por laços históricos originários, que a singularizam no mundo inteiro e a especificam, como as demais nações, no continente que integra; por ventura, construídos num pequeno país, que sempre se impôs pelo povo que o constitui e que, ao longo dos séculos de existência, se afirmou como raça valente e nobre, na aventura, na reunião e na defesa dos interesses e motivações, que geraram nas mentes de todos os nativos, os valores da conquista, do ensinamento e da posse.

    E, ao examinar-se a nossa história, constata-se que a agregação da nossa raça, não surgiu por necessidade tão relevante e tão significativa, como aquela que resulta da consciência psicológica na procura da segurança e da independência, que nos caracteriza como humanos e nos impele nos rumos à realização dos valores materiais e morais, que nos distinguem em particular e nos valorizam em geral no seio das comunidades que globalmente formamos. Não será, julgamos despropositado afirmar-se, que estas razões são as que mais facilmente motivam a nossa consciência psicológica e que em relação à comunidade Lusíada que distintamente organizamos e constituímos, elas tiveram, também, uma profunda influência; aliás, elas animaram-nos nas nossas características e, em especial, nas gregárias; tornando-nos permanentemente activos, nestes e noutros valores, sobretudo nos valores psico-afectivos e económico-culturais, que estimularam a globalidade da riqueza que nos tem simbolizado e nos tem garantido a nossa independência e estável segurança.

    Justificados os fenómenos de agregação, por este plano, na nossa comunidade eles têm credibilidade acentuada; sobretudo, quando se examinam as comunidades de emigração, sua estabilidade nos actos e na comunicação, e julgam-se os interesses que se situam nos valores monetários de entesouramento e finanças. Havemos de reconhecer, sem qualquer dúvida, serem boas razões, na justificação da emigração e de uma parte dos fenómenos, que caracterizam a epopeia heróica que escrevemos na História da Humanidade e que para sempre ficará gravada no coração dos eloquentes e na bravura dos simples. Mas havemos de reconhecer com a mesma naturalidade, não serem estas as únicas, nem possuírem os dons da exclusividade, na ordem agregadora do povo no nosso Estado.

    Tiveram, sem contradição, uma grande influência no voluntarismo migratório ao tornarem-se em razões de sobrevivência e motivação para as finalidades da segurança e independência de cada pessoa e de cada família; mas um exame mais atento e menos inclinado na legitimidade de tendências, permitirá concluir que a energia criadora, que nos caracteriza no gosto pela aventura, foi mais dominadora e responsável que a energia da estabilidade e da segurança no conforto do possível. Foi nas cruzadas da inovação, da mudança e do progresso, que germinaram com maior fervor nas motivações do nosso povo, os desejos da aventura e da descoberta de espaços e meios que assegurassem as possibilidades que referimos, tornando-se por consequência estas, mais em finalidade motivadora do que em princípio de aventura.

    Estamos certos de que não teríamos chegado aos cinco continentes, pelas cruzadas de navegação e descobertas territoriais, só por questões económicas e de poder senhorial; custa-nos a crer, serem as razões mais elevadas para a procura de terras e pátrias para viver e ganhar a vida. Custa-nos a crer, porque somos um povo ordeiro e responsável, preferido por todos, nas terras em que somos estrangeiros ou nas terras em que fomos senhores; respeitamos as leis e adaptámo-nos com voluntarismo às normas e costumes em que nos integrámos por necessidade ou por cooperação. Julgamos serem aspectos indicadores da maior incidência e responsabilidade nos processos de agregação humana, e em reforço do que afirmámos, acrescentaremos que a agregação geral dos povos da nossa raça, se tem feito, mesmo em circunstâncias de opção por pressão dos valores de didáctica geral, seus usos e costumes, que herdamos e assimilámos no crescimento e vivência no nosso país, e que em alguns casos, bastante diferentes dos países que nos acolhem, os sentimentos estruturados acolhem, com igual vitalidade, os conteúdos e práticas dos sentimentos dos estrangeiros ou nacionais, com quem passamos a conviver.
    Daqui se pode concluir, com alguma exactidão, que a união é mais evidente nos fenómenos gregários e criativos que nos factores económicos e de subsistência, e que são as carcterísticas mais sensíveis e estáveis, que marcam as coordenadas de integração em qualquer ordem exterior à vida habitual do povo do nosso país e do Estado que o governa; e são estas características que devem ter meios de assimilação voluntária, sem que para esse efeito se tenha que recorrer a interesses de qualquer ordem contrária, justificados na  Economia, na Política e até mesmo na Cultura. Não se pode em nome da Cultura, e muito especialmente da cultura dos interesses, justificar todas as necessidades de integração, e muito menos, em nome da Economia da Nação e do desenvolvimento aleatório do povo, justificar todos os atropelos à ordem pública e à Ordem do Estado; que repousam, na sua maior evidência, nos alicerces da sensibilidade e motivação psico-social e na realização das características que nos tornam singulares, neste belo e harmonioso planeta. E, pela mesma razão, não se pode igualmente justificar a integração em comunidades mais expeditas na utilização de tecnologias e na construção de meios que servem, às vezes, mais à manipulação dos povos que à comunhão de ideias e à emancipação das vontades na prática dos valores que melhor dignificam os povos em geral e o Homem em particular. As ondas de fascínio irresponsável geram atenções precipitadas e encobrem uma parte dos interesses de comunhão; ocultam, sobretudo, as intenções indirectas e subtis, daqueles que manipulam ordeiramente a liberdade dos outros e justificam as vontades no interesse da Liberdade Universal. Há muita maneira de sermos arrastados para a vã glória de mandar, isto é, desenvolver-se em nós argumentos, que residem nos fascínios construídos pelos interesses dominadores, e acatados pelos desprevenidos, ou apressados na entrega aos outros, da independência responsável que não souberam proteger.

    Não pode haver interesses que se sobreponham à vontade unificadora e estrutural dos valores, que mais estabilizam e garantem a vitalidade de qualquer comunidade, especialmente das nossas comunidades; são eles que preparam e despertam todos os outros valores, que se desenvolvem, por ventura noutras comunidades, e que por fusão disciplinar vão se assimilando nos grupos e formando conjuntos ordenados, de sensibilidades diversas e riquezas singulares criativas e civilizadas. Aliás, só desta maneira, se descobre e compreende o conceito de identidade de uma raça, de um povo e de um Estado; assim se compreende, e se descobre também, o conceito de soberania e de vontade soberana. Se um Estado é “um agregado humano que respeita as mesmas leis, que habita um território exclusivamente seu e obedece a uma autoridade soberana”, donde lhe vem tal soberania e tal autoridade, senão da força psicológica e moral? Só elas garantem e volatilizam a força dos povos na defesa dos valores que os caracterizam e identificam na prática; como a justificar a cédula pessoal de nascimento e a activar as potencialidades genéticas e culturais, num universo terreno da infinitude da História, dos povos e das Humanidades.

    E já agora, quem pode certificar melhor que a história humana, pelos diferentes testemunhos dos gestos heróicos dos povos, que traçaram os rumos da civilização e da crença num mundo sempre em devir e em descoberta de uma humanidade cada vez mais partilhada? Quem melhor do que a história humana nos pode mostrar os erros que temos cometido no partilhar dos valores morais e psicológicos dos povos que gravitam no nosso planeta? Basta um pouco de atenção e propósito isento, para descobrirmos no interior da civilização das nações que a concepção de partilha na sua aplicação prática se tem confundido na perfeição desejável da verdade. Tem-se justificado a confusão, nas diferentes práticas de partilhar, pela imagem desfocada da solidariedade fraterna e igualdade humanitária, por práticas e usos de coesão doentia e falaz, que se evidenciam e se defendem como notáveis e expeditos.

    Todos sabemos que a verdadeira realidade da partilha reside na distinção e na diferença de sermos fraternos e sermos humanos, e não deve, entenda-se, ser por isto retirada a importância e significado à solidariedade alargada, na comunhão de valores e práticas que resultem da partilha dos diferentes valores, que urgem no dinamismo vital do desenvolvimento criativo, mais ou menos social, mais ou menos necessário, a viver-se nas suas consequentes práticas e a sentir-se nas suas diferentes alterações. Mas, o que importa relevar nas praticadas confusões históricas, no partilhar dos diferentes e extrínsecos valores, é o facto da importância deste conceito ter sido, algumas vezes, deslocado para a vontade solidária, de se estar com o que estão os outros, sem se reflectir se os outros acordam na partilha de estar connosco.

    Tem-se dado, algumas vezes, mais atenção aos fascínios das mudanças do sentido da partilha dos sentimentos dos povos, por força dos movimentos exteriores e estrangeiros, do que às possibilidades de fortificar-se a partilha pelo desenvolvimento interno e pela vontade nacional. O que, diga-se em abono da verdade, tem levado ao esquecimento de saber-se que a partilha pela naturalidade e valor activo interno e domínios comuns, leva as comunidades a descobrir que a sua autoridade e soberania, lhes advêm, não da solidariedade na partilha mas, na distinção solidária e na comunhão social comuns; e que é nestes movimentos e inclinações que se gera e filia-se naturalmente a partilha.

    Pois se, em particular, cada um de nós se reconhece nos valores de cada grupo e evidencia-se na solidariedade do partilhar de sentimentos; quando não se está com o que os outros estão, e se está, só porque os outros nos fascinam e a solidariedade nos intima em dever, se está a partilhar a solidariedade sem se entender e se sentir, a força dessa característica, que pode ser boa e verdadeira, pulsar fascinantemente nos outros e suas comunidades, mas não ser oportuna nem apropriada para assimilação com a nossa. Está-se nos outros, mas não se pode estar, nem já, nem desta ou daquela maneira com eles; e quando se força o imperativo de se estar bem, se se estiver nos outros e com os outros, correm-se riscos, como a História tem revelado, de desagregação nas motivações de toda a espécie e, em casos mais extremos, pouco a pouco, vamo-nos deixando sufocar pela aparência que estes valores começam a despertar bem, na nossa consciência, e deixámo-nos esmorecer no que foi assimilado e estruturado pela prática e consistência dos valores que conquistamos e que não sendo os mais perfeitos, foram e serão sempre, os degraus para estados de maior perfeição. E o que é mais grave, é que muitas vezes rejeitam-se valores que se adquiriram e nos fortaleceram, em julgamentos precipitados, que o que é dos outros é sempre melhor e mais esclarecido; e se consente desta maneira, que se instale de forma consequente e por via desta precipitação, a angústia e a tristeza, pela impressão na consciência de que perdemos tempo ou estivemos profundamente enganados.

    E deste reconhecimento, profetizam-se vinganças que transportam mais ódios adquiridos neste desfoque da consciência que esclarecimentos e defesa da verdade, nos valores que foram e são os nossos melhores.

    Nesta desfocagem da incidência consciente dos valores reais que nos certificam e estabilizam, surge a confusão na crença no imperativo natural da Ordem de revelação de desenvolvimento das diferentes comunidades humanas; e se descrê, nesta confusão, que reside na naturalidade a distinção e riqueza que ilustram os povos, pela perfeição justamente adquirida no mundo dos seus estados, na beleza das suas raças e credos das suas nações.

    Assim se reconhecem que, por muito valiosos e significativos que sejam os poderes de qualquer espécie, é à vontade natural que se deve a motivação coordenadora da regulação ordenada da partilha dos hemisférios; ela justifica, acima de todos os outros valores, a solidez na organização dos diferentes povos e sua imanente soberania, territorial e política.

    Só por esta nuclear consciência são evitadas fragmentações territoriais, se fortificam política e economicamente os Estados e estabilizam-se no dinamismo evolutivo das consciências e seus reais interesses. Num exame cauteloso, descobre-se que a garantia dos poderes e da soberania, não reside essencialmente em qualquer lógica do poder humano, que oscila entre as vontades de decisão e os interesses de oportunidade; descobre-se que ela reside na lógica natural do poder intrínseco e extrínseco da mudança e coincidência consequente, que ordena e regula a ordenação física e harmoniza os diferentes espaços territoriais, com as diferentes ordens humanas e sociais, independentemente do número de habitantes, da capacidade de empreendimento e da subtileza de exercícios de agregação e de poder. E é inútil os Estados constituírem-se por lógicas políticas senhoriais, para dominarem a vontade dos povos, sem respeitarem a particularidade e especificidade dos valores mais dominantes. Não se pode dispor a solidariedade na partilha, sem se assegurarem a liberdade de independência e distinção, sob pena de, aos poucos, os Estados perderem a Liberdade de, na sua soberania, serem independentes e voluntários na assunção da criatividade. E colocar-se, predominantemente, ao serviço da vontade de integração permanente, em quaisquer ordens ou comunidades culturais, sem que se tenham em consideração os sentimentos e as experiências práticas destes (que são afinal de contas, as principais bases de conhecimento, e do conhecimento necessário para guiarem os Estados nos rumos dos horizontes ideais e sempre em necessária redescoberta) é cometer-se um gravíssimo erro estrutural de edificação societária, nas finalidades naturais de unificação em desenvolvimentos desiguais.

    Às ordens de integração comunitária e cultural de quaisquer sentidos, ideológico e político, devem presidir, para além dos princípios universais que garantem a solidez e vitalidade da Verdade; a relevante finalidade no apelo às diferentes construções e planeamentos, na unificação das distinções e diferenças de natureza e de facto; mais  que a força da agregação na igualdade dos modelos ideais.

    E esta preocupação deve, também, ir ao encontro da necessidade de se entender os interesses dos Estados, acima dos interesses políticos, e os interesses das Nações, no reforço e esclarecimento dos interesses dos Estados. Somos muitas vezes impressionados, pela vontade da mudança, a dar grande atenção aos lances políticos vindos do exterior ou desenvolvidos pelos Estados mais próximos e com maior proliferação dos convívios; isso impressiona-nos pelo despertar na maioria das vontades, pelo acontecer de algo novo e diferente. Basta o significado do movimento e mudança, para a nossa curiosidade nos agitar e nos impelir às práticas observadas e ao jeito de as experimentar, para lhe sentir o gosto e o sabor dos resultados, que muitas vezes nos fascinam e nos iludem.

 

Autor: Macedo Teixeira; Obra: Sementes da Verdade; Fotocomposição e Impressão: ROCHA/Artes Gráficas, L.da; Julho de 1992; págs. 77 a 86.