Níveis de desenvolvimento comparado; nivelação qualitativa do poder dos povos e convergência de Interesses

11-05-2015 19:57

 

SEGUNDA PARTE

Aspectos Filosófico-Didácticos

 

IV

A disponibilidade e a conversão são hoje entendidas como bases da competitividade

 

    A disponibilidade e a conversão são hoje entendidas como bases da competitividade, e enquanto estas forem a base da procura de alguns limites das nossas capacidades e possibilidades na organização, criação e embelezamento do Mundo, a consequente vitória do progresso e do desenvolvimento não trarão problemas de maior, desde que a disponibilidade e a conversão não atinjam os limites básicos e naturais da vida profissional de cada um! Entretanto, pela equidistância de desenvolvimento e progresso dos países, continentes e regiões, que deverão ser no futuro cada vez mais equilibrados, a disponibilidade e a conversão não serão tanto a base da procura de alguns limites das nossas capacidades e possibilidades na organização, criação e embelezamento do Mundo, mas serão mais o assegurar da competitividade pela estabilidade da mesma nos limites naturais, profissionais e sociais de origem. Para concretizar melhor o que se expõe, significa que, de um modo geral, saber-se-á no futuro, com maior rigor e exactidão as potencialidades produtivas e recolectoras naturais que o Mundo possui e o modo eficiente como são aplicadas as capacidades humanas, de acordo com as necessidades e segundo as origens das criações e dos produtos, mas também segundo as capacidades e possibilidades humanamente produtivas.

    Sabendo melhor o que o Mundo possui e pode, e as necessidades que tem, o desenvolvimento será mais moderado e a vitória do progresso assentará mais na sua estabilidade e segurança. Sendo assim, a competitividade será mais da estabilidade de mercados e, por consequência, será necessário prestar mais atenção às relações de origem, do que as relações de colocação e manutenção de produtos; pois, o contrário originará incompatibilidades e desinteresses no gosto e na alegria do trabalho, porque a base mais aflitiva para a eficácia do sucesso, já não será a procura de mercados para assegurar o desenvolvimento e o progresso, mas a incerteza da base destas finalidades, que justificará, por razões óbvias, a necessidade de uma organização perfeita das relações de organização das origens, sua consequente estabilidade e fortalecimento das capacidades e competências. Uma mudança de vectores sobre as razões do sucesso empresarial e produtivo, que até aqui tem estado mais na lógica instável do mercado regulador do consumo e que no futuro estará mais na lógica estável e mais segura das potencialidades criativas das origens produtoras.

    A ocupação é basicamente local de origem; local donde emerge a elevação das diferentes potencialidades e capacidades humanas na sua aplicação e prática. Nesta elevação reúne-se o homem com o desejo de ser activo e capaz de colaborar na construção do mundo; associando-se às vontades e à percepção social que cada uma das épocas da sua história o vão inspirando, na caminhada e no seu horizonte. Nesta elevação, desenvolve uma relação que implica laços de humanização que excedem o simples contacto Sujeito/Objecto, pois o tempo profissional de ocupação, ou outro, criam no homem raízes profundas e hábitos funcionais que se transformam em elementos saudáveis e quase imprescindíveis à vida. Aspectos que são fundamentais na origem formadora e estrutural de qualquer plano da nossa forma física ou da nossa mente, e fundamentais no suporte motivacional, para a estabilidade e para a construção de toda a actividade que proporcione a recordação permanente desses aspectos; aliás, quando aprendemos a pentearmo-nos ou a lavarmos as nossas mãos, aprendemos a exercer uma acção sobre nós, com significado de embelezamento que adquire o grau de necessidade e que, ao mesmo tempo, transforma-se em hábito funcional de uma necessidade vital e social. Ora, para que tal aconteça, é necessária a recordação do hábito que, em certas fases na nossa vida, tem mais força que a necessidade de embelezamento. Pois é a origem do hábito e o tipo de relação que com ele criámos, que o torna em acto permanente; tendo umas vezes muito mais força a recordação deste e outras vezes o sentimento estético adquirido. Em qualquer dos casos, é a base relacional ou o suporte estético originário que activa os movimentos humanizados, os quais excedem a relação mecânica do simples acto de pentear-se ou lavar-se. E por fim, podemos afirmar que são as relações de origem, de ocupação profissional ou de outra qualquer natureza, que despertam o homem na vontade de continuar a procurar os elementos profissionais que o activem nesta situação, independentemente dos valores monetários que recebe ou o receio de perder o emprego; salvo as devidas excepções e fases da nossa vida. São estas relações que as empresas e outras fontes de ocupação terão de aperfeiçoar e humanizar cada vez mais, para que a estabilidade do sucesso nasça por dentro e se estenda às relações de colocação e manutenção. Estas, estando mais relacionadas com a mudança e o movimento da colocação de produtos e sua manutenção nos mercados de aquisição e venda, não deixam de ser tão importantes como as relações de origem, apesar de causarem no futuro menos preocupações.

 

SECOND PART

Philosophical-Didactical Aspects

IV

Availability and conversion are nowadays understood as bases of competitiveness

 

Availability and conversion are nowadays understood as bases of competitiveness, and while these are the base of the search for some limits of our capabilities and possibilities in the organization, creation and embellishment of the world, the consequent victory of progress and development will not bring major problems, once availability and conversion do not reach the basic and natural limits of the professional life of each one! Nevertheless, by the equidistance of development and progress of the countries, continents and regions, which should be in future more and more balanced, availability and conversion will not be so much the base of the search of some limits of our capabilities and possibilities in the organization, creation and embellishment of the world, but will be more the assurance of competitiveness by the stability of the same in the natural, professional and social limits of origin. To better render concrete what is being stated means that, in general, we will know in future, with more rigor and exactitude, the natural productive and recollective potentialities that the world has and the efficient manner how human capabilities are applied, according to the needs and according to the origins of creations and products, but also according to the humanly productive capabilities and possibilities.

 

Knowing better what the world has and can, and the necessities it has, development will be more moderate and the victory of progress will stand more on its stability and security. This being the case, competitiveness will be more of market stability and, by consequence, it will be necessary to pay more attention to the relationships of origin, than to the relationships of product collocation and maintenance; since the contrary will originate incompatibilities and disinterest in liking and in joy of work, because the most afflictive base for the efficacy of success will be no more the search for markets to assure the development and progress, but the uncertainty of the base of these finalities, which will justify, by obvious reasons, the necessity of a perfect organization of the relationships of organization of the origins, their consequent stability and strengthening of abilities and skills. A shift of vectors about the reasons of business-related and productive success, which hitherto has been more on the unstable logic of the regulative market of consumption and that in future will be more on the stable and more secure logic of creative potentialities of the productive origins.

 

Occupation is basically place of origin; a place from where emerges the elevation of the different potentialities and human capacities in their application and practice. In this elevation, man meets with the wish to be active and capable of collaborating in the construction of the world; joining the wills and the social perception that each one of the epochs of his history will inspire, on the tramp and on his horizon. In this elevation, he develops a relationship which implies bonds of humanization which exceed the simple contact Subject-Object, since professional time of occupation, or other, create in man deep roots and functional habits that transform themselves in healthy elements and almost indispensable to life. Aspects that are fundamental to the formative and structural origin of any plan of our physical shape or of our mind, and fundamental to the motivational support, for the stability and for the construction of all activity that proportions the permanent remembrance of those aspects; besides, when we learn how to dress the hair or to wash our hands, we learn to exert an action upon us, with the meaning of embellishment which acquires the degree of need and that, at the same time, transforms itself into a functional habit of a vital and social need. Now, for that to happen, it is necessary the remembrance of the habit which, in some phases of our life, has more strength than the need of embellishment. For it is the origin of the habit and the type of relation we created with it that make it a permanent act; having sometimes much more strength the remembrance of this and other times the acquired aesthetic feeling. In any case, it is the relational base or the originary aesthetic support which activates humanized movements, which exceed the mechanical relation of the simple act of dress one’s hair or wash oneself. And at last, we may affirm that are the relationships of origin, of professional occupation or of any other nature, which awake man on the will to continue seeking the professional elements that activate them in this situation, besides the monetary values he receives or the fear of losing the job; save due exceptions and phases of our life. These are the relationships enterprises and other sources of occupation will have to perfect and humanize even more, so that the stability of success grows from within and extends itself to the relations of collocation and maintenance. These, being more related to the change and the collocation movement of products and their maintenance in the markets of acquisition and sale, do not cease to be that important as the relationships of origin, although they will cause in future less preoccupations.

 

 

TERCEIRA PARTE

Aspectos Filosófico-Económicos

I

Níveis de desenvolvimento comparado; nivelação qualitativa do poder dos povos e convergência de Interesses

 

    Consideremos agora, como necessária, a explicação da razão de facto sobre as relações de colocação de produtos e da manutenção dos mesmos causarem no futuro menos preocupações. Em primeiro lugar, devemos atender aos níveis de desenvolvimento comparado, resultantes de um aperfeiçoamento com aspectos comuns, gerais e universais, com consequências benéficas e interessantes para os Continentes e, ao mesmo tempo, abrindo desafios à planificação, desenvolvimento e manutenção das sociedades que os caracterizam e deles dependem. Em segundo lugar, pela nivelação qualitativa dos poderes dos povos, segundo a organização intercontinental das formas de comunicação, desenvolvimento e progresso entre as sociedades, independentemente de cada continente possuir estados mais ou menos desenvolvidos, maiores ou mais pequenos na dimensão, e até porventura, nos diferentes poderes. E, finalmente, um terceiro aspecto que resultará das potencialidades continentais e dos estados que formam o continente; com a consequente convergência de interesses que os agruparão e lhes darão uma maior força e um maior poder.

    Três aspectos que se podem entender num plano síntese, que vai do desenvolvimento comparado, que passa pela nivelação qualitativa dos poderes dos povos e dos continentes e se completa pela associação dos estados em cada um dos continentes, dando lugar à convergência de interesses e de vontades gerais dos mesmos

    Analisando mais detalhadamente cada um destes planos, e tendo em consideração o desenvolvimento comparado numa perspectiva de futuro, tudo indica que o aperfeiçoamento das políticas de desenvolvimento dos povos e das suas economias terão aspectos comuns, pela necessidade de universalidade e identidades continental e regional, pese embora uma legítima vontade de uma especialização particular e de um poder, mais ou menos singular, que uma lógica de identidade de desenvolvimento dos estados e dos continentes intrinsecamente pressuporá.

    O Mundo em que vivemos facilmente se tornará contactável num qualquer dos espaços que pretendamos visitar. A comunicação entre os povos e a difusão das culturas comerciais, industriais e turísticas facilmente atrairão a vontade dos investidores para o jogo de interesses e para a consequente criação de sociedades de investimento. A planificação técnico-industrial exigirá nos nossos dias respostas científicas que rapidamente se estendem às necessidades do mundo e do seu desenvolvimento. A comparação será, por estas razões, o exercício de acompanhamento comum e viável à transferência para as vontades gerais e para a comunhão de interesses necessariamente convergentes. As vias de desenvolvimento, subdesenvolvimento e em vias de desenvolvimento estão a dar lugar a um desenvolvimento comum, a uma especialização comparada e à regionalização de bases produtivas. Aliás, um acontecimento necessário que virá completar a lógica natural de poder-se dialogar numa perspectiva de desenvolvimento mais equilibrado, na ordem dos poderes; de poder-se recolher a matéria produtiva num espaço ou lugar e transformar-se noutro muito ou pouco distante da região de origem ou na própria região, conforme as necessidades humanas e os interesses de desenvolvimento e que serão comuns às sociedades, às regiões e ao país de um qualquer continente! Um acontecimento que trará, em consequência, as vantagens da nivelação qualitativa dos poderes dos povos e dos estados e, em especial, uma ordem mais reguladora das capacidades produtivas e criadoras do Mundo nos seus diferentes espaços e mundos continentais.

    Estes acontecimentos exigem uma organização das regiões de origem produtiva e do tecido humano e empresarial que as especializa, pelos produtos de raiz e pela acção transformadora ou, simplesmente, em resultado de uma ou de outra actividade. Não exigirá, fundamentalmente, como nos nossos dias, salvo as excepções, transferências de materiais pela procura de capitais que defendam as sociedades, as regiões ou até os estados nas crises mundiais e por estes não possuírem um mínimo de condições que os defendam nas catástrofes económicas. Transferir-se-ão, com certeza, bens e produtos pela necessidade de venda e de ganho, matérias para transformação pela necessidade de ocupação dos povos e, em especial, para satisfação da lógica natural que cria necessidades de transferência: se não possuirmos os bens naturais de que precisamos, as capacidades de ocupação de que necessitamos ou as fontes de riqueza para a manutenção normal da vida de uma qualquer comunidade, teremos de os comprar, criar ou adquirir. Aliás, será uma das razões da necessidade do desenvolvimento comparado das sociedades, das regiões e do país de origem dos bens e dos produtos.

    Quanto à nivelação qualitativa dos poderes dos povos, o que poderá dizer-se com algum rigor é que os povos, como agregados humanos, não serão dominados pelas lógicas do rigor dos níveis de desenvolvimento e consequentes fronteiras que estes níveis criam, conforme o que se verifica nos dias de hoje, pela situação dos povos ser de desenvolvidos, subdesenvolvidos ou estar em vias de desenvolvimento. Verificar-se-á uma mudança baseada na autonomia e independência das sociedades continentais, em resultado da especialização dos produtos e bens que lhes garantirão o acesso à lógica universal, pela colocação e aquisição de valores essenciais, sem que tenham que ter necessariamente, como preocupação primeira, a garantia e a independência económica. Tratar-se-á de uma mudança que encarnará o desenvolvimento técnico e científico e que permitirá uma integração continental sem fronteiras nem justificações de níveis de desenvolvimento; haverá certamente, diferenças entre os estados e os povos, e até entre os continentes, mas só ao nível da especialização de produtos acabados e das diferenças de espaço para a origem dos diferentes bens e produtos, que obrigarão os povos ao inter-relacionamento e à noção de partilha necessária, e não apenas à noção de possuírem interesses de poderio económico ou de independência egoística e poder de dominação. A lógica de integração futura criará nos estados o gosto pelo desenvolvimento comparado e especializado conforme a vocação das suas terras e das suas gentes, com a consequente contrapartida económica e monetária, mas sem a arrogância da diferença de um poder, que não tem outro substrato que não seja os valores monetários. A riqueza de um estado económico, acompanhado com a riqueza de um estado desenvolvido e nivelado pelos valores comuns serão as características emancipadoras do futuro dos estados e das suas futuras organizações num nivelamento integrado por níveis de especialização e origens de produtos; aliás, isso resultará de uma necessidade de saber-se o que possuímos no Mundo e do que somos capazes, na diferença e na especificidade da qualidade e quantidade.

    Os aspectos que acabamos de referir são por si evidentes para a necessidade de associação dos estados em cada um dos continentes, dando lugar à convergência de interesses e vontades. A especialização e origem dos produtos implicará a planificação das economias por inventariação dos bens e produtos, e os estados, por si mesmos, criarão formas de organização que levantarão obstáculos à disseminação e colocação dos mesmos, se estes não tiverem o consequente rigor de todos os requisitos exigíveis. Assim sendo, farão nascer organismos institucionais de cintura interna e externa que terão a função de regularizar as políticas, as culturas e as economias e, ao mesmo tempo, serão centros de sondagem e auscultação das necessidades que os estados terão. A realização das necessidades dos estados farão nascer os aspectos mais saudáveis para a integração continental e os organismos de acompanhamento e de coordenação flectirão para os interesses noutros continentes e, em consequência, disseminar-se-ão pelo Mundo as qualidades dos valores e a especificidade das suas origens. As marcas estarão nos bens produzidos e a qualidade estará no mundo de origem que os acolhe, transforma e utiliza e na sociedade cultural que os adquire e gasta.

 

 

THIRD PART

Philosofical-Economic Aspects

I

Levels of compared development; qualitative leveling of the power of the peoples and convergence of interests

 

Let us consider now, as necessary, the explanation of the reason of fact about the relations of product collocation and their maintenance causing in future less preoccupations. In first place, we should attend to the levels of compared development, resultant from an improvement with common, general and universal aspects, with beneficial and interesting consequences to the Continents and, at the same time, opening challenges to planning, development and maintenance of the societies which characterize them and depend upon them. In second place, by the qualitative leveling of the powers of the peoples, according to the intercontinental organization of the forms of communication, development and progress between societies, besides each continent possessing states more or less developed, greater or smaller in dimension, and even perhaps in the different powers. And, finally, a third aspect which will result from the continental potentialities and from the states which form the continent; with the consequent convergence of interests that will group them and will give them a greater strength and a greater power.

Three aspects that can be understood in a plan-synthesis, which goes from compared development, which goes through the qualitative levelling of the powers of the peoples and of the continents and which completes itself by the association of the states in each one of the continents, giving place to the convergence of interests and of general wills of the same.

Analyzing in more detail each of the plans, and considering the compared development in a perspective of future, all indicates that the improvement of the policies of the development of the peoples and of their economies will have common aspects, by the necessity of universality and continental and regional identities, in spite of a legitimate will of a particular specialization and of a power, more or less singular, that a logic of development identity of the states and of the continents will intrinsically presuppose.

The world we live in will easily become reachable in any of the spaces que may pretend to visit. The communication between peoples and the diffusion of commercial, industrial and touristic cultures will easily attract the will of the investors to the game of interests and to the consequent creation of investment societies. The technic-industrial planning will demand nowadays scientific responses which rapidly extend to the needs of the world and of its development. The comparison will be, by these reasons, the exercise of common supervision and viable to the transfer to general wills and to the community of interests necessarily convergent. The ways of development, underdevelopment and in ways of development are giving place to a common development, to compared specialization and to the regionalization of productive bases. Besides, a necessary event that will come to complete the natural logic of the possibility of dialoguing on a perspective of a more balanced development, in the order of powers; of the possibility of collecting the productive matter in a space or place and transforming it in another very or little distant from the region of origin or in the same region, according to the human needs and the development interests and which will be common to the societies, the regions and the country of any continent! An event which will bring, in consequence, the advantages of the qualitative leveling of the powers of the peoples and of the states and, in special, a more regulative order of the productive and creative capabilities of the world in its different spaces and continental worlds.

These events demand an organization of the regions of productive origin and of the human and business-related tissue that specializes them, by the root products and by the transforming action or, simply, in result of one or another activity. It will not demand, fundamentally, as nowadays, save the exceptions, transfers of materials by the search of capitals that defend societies, regions or even states in world crisis and for these not having a minimum of conditions which defend them in economic catastrophes. It will be transferred, surely, goods and services by the necessity of sail and profit, matters for transformation by the necessity of occupation of the peoples and, in special, for the satisfaction of the natural logic which creates necessities of transfer: if we do not possess the natural goods we need, the capabilities of occupation we need or the wealth sources for the normal maintenance of the life of any community, we will have to buy, create or acquire them. Besides, it will be one of the reasons of the necessity of the compared development of the societies, the regions and of the country of origin of the goods and products.

With regard to the qualitative leveling of the powers of the peoples, what one may say with some rigor is that the peoples, as human aggregates, will not be dominated by the logics of the rigor of development levels and consequent borders these levels create, according to what we verify nowadays, for the situation of the peoples being of developed, underdeveloped or being in ways of development. It will occur a change based on the autonomy and independence of continental societies, in result of the specialization of the products and goods which will guarantee them the access to universal logic, by the collocation and acquisition of essential values, without they having to have necessarily, as first concern, the guarantee and economic independence. It will be about a change that will incarnate technical and scientific development and that will allow a continental integration without borders nor justifications of levels of development; there will surely be differences between the states and the peoples, and even between continents, but only at the level of specialization of finished products and of the differences of space for the origin of different goods and products, which will compel the peoples to inter-relationship and to the notion of necessary share, and not only to the notion of they possessing interests of great economic power or of selfish independence and power of domination. The future logic of integration will create in states the liking for compared and specialized development according to the vocation of their lands and of their communities, with the consequent economic and monetary counterpart, but without the arrogance of the difference of a power, which has no other substrate than the monetary values. The wealth of an economic state, accompanied with the wealth of a developed state and leveled by the common values, will be the emancipating characteristics of the future of the states and of their future organizations on a leveling integrated by specialization levels and origins of products; furthermore, that will result of a necessity of knowing what we possess in the world and what we are capable of, in the difference and in the specificity of quality and quantity.

The aspects we have just referred are self-evident for the necessity of association of the states in each one of the continents, giving place to the convergence of interests and wills. The specialization and origin of products will imply the planning of the economies by inventorying of goods and products, and the states, by themselves, will create forms of organization which will raise obstacles to the dissemination and collocation of the same, if these do not have the consequent rigor of all demandable requirements. In such case, they will make born institutional organisms of internal and external waist that will have the function of regularizing the policies, the cultures and the economies and, at the same time, they will be centers of poll and auscultation of the needs the states will have. The realization of the needs of the states will give rise to the healthiest aspects for the continental integration, and the monitoring and coordination organizations will bend to the interests in other continents and, accordingly, will be disseminated throughout the world the qualities of the values and the specificity of their origins. The marks will be in the produced goods and quality will be in the home world which receives, transforms and utilizes them, and in the cultural society that acquires and spends them.

 

 

II (1)

 

As ocupações terão que estar conforme o desenvolvimento comparado, a nivelação qualitativa do poder dos povos e o reconhecimento de interesses convergentes

 

    As ocupações terão, por isso, que estar conforme o desenvolvimento comparado, a nivelação qualitativa dos poderes e o reconhecimento de interesses convergentes; aspectos que implicarão uma preparação adequada aos tempos e às necessidades que a lógica global implicará nas suas diferentes partes e nos seus diferentes processos. O desenvolvimento comparado assentará mais na qualidade e beleza, que na competição dos números; assentará mais na competição por integração natural no rol das necessidades e das possibilidades do que por objectivos de dominação e açambarcamento de mercados.

    Por estas razões, todos os intervenientes no processo produtivo, de transformação e de serviços, em todos os sectores: Primário, Secundário e Terciário, terão que ser preparados para tarefas de qualidade e beleza; considerando-se, também, a quantidade, mas relevando-se mais os aspectos da qualidade e da apresentação. A saturação dos modelos, dos produtos e dos bens, criará inevitavelmente a repetição das formas, a acumulação dos produtos e a selecção forçada dos bens. Serão as questões de pormenor, de embelezamento, de qualidade e selecção de produtos que conduzirão a vontade para as preferências e gostos humanos. Serão estes factores que virão regular os mercados e os produtos no consumo e na produção. O futuro será a conquista dos gostos e das possibilidades económicas das sociedades e não as conquistas da insegurança e da vulgaridade dos produtos para as maiores camadas sociais; que são, nos nossos dias, as que detêm menores possibilidades económicas. Serão estes factores que virão também trazer uma estabilidade emocional à sociedade em geral, pois ao atingir-se a possibilidade de uma maior normalização dos produtos e das possibilidades económicas, todos participarão com mais empenho e mais gosto, uma vez que será a consciência da responsabilidade que mandará, e não, como nos nossos dias, a consciência das possibilidades das sociedades actuais. Mas se nem todos virão a ter objectos de luxo excessivo, todos terão acesso aos bens necessários bem como à qualidade que a beleza e o bem dos produtos exigem, e as capacidades humanas são capazes de criar.

    A formação e a educação da sociedade terão que ser baseadas na conformidade da sensibilidade à razão estética e social, à razão da sobrevivência e à razão final das necessidades de se produzir bem, bom e acessível a todos. O que se poupará em material utilizado, na dispersão e vulgaridade de produtos para a concorrência dos números, permitirá assegurar os mesmos valores lucrativos conseguidos pela qualidade e beleza dos números de unidades produtivas, hipoteticamente mais reduzidos. Por outro lado, não terão de ser desperdiçados tantos produtos e bens que se acumulam em armazéns, e que muitas vezes têm de se deitar fora e destruir com pena por quem não pode comprar ou por já lhe ser suficiente o que possui.

    As sociedades fabris e de serviços terão que ser educadas numa sensibilidade produtiva e transformadora que tenha em conta a subtileza das peças aplicadas, das cores a combinar, das geometrias das formas belas das embalagens, da fragilidade dos valores preciosos, do perigo das imperfeições, etc. Terão também que ter em conta os interesses gerais de convergência e de disciplina na ordem mundial do trabalho, da produção e do consumo. Terão que ter em conta as condições de compromisso em que se encontram os países no desenvolvimento da lógica global de uma sociedade global, com interesses comuns e diferenças nos modos de organização e nos modelos de comportamento social; pela sua natureza e suas origens. Terão ainda que ser educadas nas diversas actividades transformadoras, recolectoras ou de serviços, para a preocupação no rendimento do trabalho, e em especial, para a educação de hábitos que relacionem o emprego com a família, com a sociedade e com o desenvolvimento. Aspectos que implicam uma compreensão do sentido e significado do trabalho nas ocupações necessárias para a manutenção e ordem da vida. E, por consequência, implicam também um aperfeiçoamento interior, que será nivelado pelos factores consequentes das causas do trabalho, da sua nobreza e da sua dignidade; com mais relevância para a aproximação salarial, integração geral dos estatutos e comunhão de funções e responsabilidades, independentemente das tarefas a realizar.

    A lógica global de uma sociedade universal, baseada em critérios e valores de qualidade, implicará uma mentalidade mais disciplinada e organizada pela informação e conhecimento do que significa o trabalho, de um modo geral, na organização do Homem e dos povos, e, em simultâneo, como este caracteriza as tonalidades criativas e objectos criados nas comunidades da sua origem e especialização. Estamos convictos que no futuro o trabalho não surgirá como um peso de sacrifício, que só se acata, porque dele depende a nossa sobrevivência – a função do trabalho será entendida como realização do homem e como comunicação criativa das capacidades, que vão além do estritamente natural. A competição pela ocupação não surgirá basicamente pelo poder dos números produzidos e pela rapidez da execução, mas pela assunção da responsabilidade, da auto realização e vontade de impor a si próprio a ordem de que necessita no conjunto das necessidades básicas. A competição não surgirá pelo número de horas de trabalho, considerado em horário diário e semanal, mas pelo número de horas efectivamente assumido e praticado, em resultado de um horário considerado, em todos os aspectos, para bem da empresa e do trabalhador, e, acima de tudo, preenchido com a colaboração de todos, na sua responsabilidade e dignidade; na dedicação e reconhecimento que o Trabalho desempenha uma função social na dignificação das capacidades e tarefas do homem e na organização da Humanidade. A competição surgirá mais sobre o homem e as suas possibilidades do que sobre o homem e as suas obrigações; aliás, com o emergir da consciência profissional esclarecida que resultará do desenvolvimento e formação culturais e com o emergir das condições que as empresas virão no futuro a atingir (infantários para os filhos dos trabalhadores com acompanhamento materno e técnico, centros de formação e desenvolvimento profissional e social; integração comparticipada na responsabilidade do bom funcionamento e bom nome das empresas, pelo cuidado com a qualidade dos produtos produzidos e a marca da sua origem) a competição surgirá no apuro das capacidades e brio profissional – uma das maiores preocupações no futuro das massas trabalhadoras, que corresponderá à integração das exigências do cumprimento das obrigações e à preocupação da elevação e distinção das capacidades naturais, pela sua estima e empenhamento num processo de responsabilidades comuns.

    Tratar-se-á, de facto, de uma mudança de atitude em relação ao sentido do trabalho e ao seu significado, assumido pelo homem sobre o seu resultado e sua consequente função; uma mudança que terá em atenção outros aspectos, tão necessários ao trabalho e sua objectividade, como ao trabalho e seu significado, e significado do homem como seu suporte e seu símbolo de criação. Aspectos que serão de ordem cultural e social mas também de âmbito familiar e de grupo; aspectos que integrarão no conjunto dos necessariamente profissionais e laborais, a síntese do trabalho e sua avaliação, pela competência, significado e função para a comunidade, do trabalho na civilização e progresso das sociedades. Aspectos que terão em conta preocupações de ordem social e psicológica, que criarão fontes de riqueza humana e de outras origens e que motivarão, sem dúvida, alegria e desejo de se pertencer a uma comunidade sócio - profissional, para laboração de bens, que serão a marca das capacidades criativas das empresas e dos seus trabalhadores. Todos sabemos como é difícil trabalhar em tensão emocional, por qualquer razão, e muito mais, por dificuldades de deixar bem acompanhados os familiares; e quanto não custa a qualquer pai ou mãe deixar os seus filhos entregues ao acaso? Problemas que as empresas do futuro terão de equacionar, pela construção de centros de apoio à família dos seus trabalhadores, e não só no amparo, mas também no acompanhamento e protecção. Centros que sejam locais de desenvolvimento e de acompanhamento protegido na idade natal e pré-escolar; que integrem os filhos na comunidade sócio - profissional, pela aproximação aos pais e os projectem em complemento na pré-preparação para a comunidade social, que há-de nascer algum tempo depois e concretizar-se na escola e na educação sócio – profissional. Espaços que serão os” pequenos jardins” das empresas, onde florescerão sentimentos de humanismo moral e social que reivindicarão mais tarde a defesa da empresa e dos seus interesses na manutenção e distinção dos valores que a caracterizarão e a tornarão estável e segura; aspectos que serão a base da força que mobiliza as consciências na defesa dos seus interesses e que serão implícitos à vida de cada trabalhador e não distantes como nos nossos dias; em que tudo parece reduzir-se ao salário e à sua integral defesa, pelo posto de trabalho e segurança que dá, a quem não está ameaçado pela sua perda. E porque não, também centros de lazer, de convívio e até de abrigo, para aqueles que na aposentação não têm quem tome conta deles nem os proteja, na falta de forças para enfrentar a vida, como o fizeram ao serviço da sua empresa, quando estavam no activo?

    Problemas, cuja solução há-de passar pela organização das empresas e pela gestão destes recursos, que serão um outro tipo de “capital” que terá que ter, inevitavelmente, mais força aos olhos da comunidade, consideradas as perspectivas futuras da concepção de empresa, seu desenvolvimento integrado e continental. Será esta realidade de factores que permitirá na lógica geral do desenvolvimento continental, e sua consequente comparação, a passagem para a nivelação qualitativa dos poderes, e de um modo particular do poder empresarial face à concorrência, distinção e necessidade dos produtos produzidos para colocação nos mercados da comunidade continental, de origem, porventura no continente ou noutros continentes mais distantes. Será também esta realidade que permitirá a nivelação qualitativa dos poderes de decisão, pois quanto mais estáveis forem as capacidades de mobilização de todos os recursos empresariais, mais fáceis serão de tomar as medidas necessárias para solucionar os problemas, que visem a manutenção da empresa, em qualquer alteração necessária no seu curso normal ou resultante do seu desenvolvimento. E o que é verdade em relação às empresas, também será verdade em relação aos estados, pois quanto mais nivelado for o seu desenvolvimento qualitativo, mais fácil será a tomada de posições políticas, sociais, tecnológicas ou de qualquer outra natureza, em relação a uma qualquer necessidade de um qualquer estado ou de uma qualquer comunidade.

    A nivelaçao qualitativa dos poderes permitirá a manutenção do desenvolvimento comparado e assegurará, pela eficiência e rapidez, as alterações que este nível de desenvolvimento exigirá. Tratar-se-á de um desenvolvimento que implicará um rumo certo na aplicação das lógicas, empresarial e comercial, e um rumo facilmente corrigível e com os menores custos possíveis. Um desenvolvimento que pressuporá a comparação dos produtos e serviços, pela qualidade e especialidade de origem; o que lhes dará uma raridade especial, mesmo em situações de produção supérflua. Em consequência, a lógica de serviços será também melhorada, em função da organização e ordenação do trabalho do comércio e serviços, pois verificar-se-á uma maior racionalização dos movimentos comerciais e executivos, mercê da situação dos produtos na sua origem, sua qualidade e raridade especial.

    Do que se afirma, não pode concluir-se que deixarão de existir nas lógicas Industrial e Comercial, actividades paralelas de serviços e de transformação de matérias em produtos menos situados e de raridade menos excelente; o que aliás, seria contrário ao desenvolvimento, na sua diversidade e riquezas criativas menos padronizadas. Mas este facto será de expressão complementar na produção e comercialização, e, não como nos nossos dias, expressão de confusão e ganância para garantir um movimento produtivo e uma actividade económica efémera, sem resultado de qualidade e de continuidade com segurança e respeito pela dignidade do trabalho e valor do que se produz. Teremos assim, em conclusão, a possibilidade de, através das potencialidades continentais e dos estados e sociedades que formam os continentes, desenvolvermos uma organização política, económica e cultural que define na especialidade e especificidade as capacidades singulares de cada um dos mundos, a riqueza e importância dos bens naturais e humanos que produzem e o modo como tratam a qualidade do que é seu e do que esteticamente embelezam para ser apreciado e valorado no mundo. Teremos, deste modo, a possibilidade de criarmos laços de convergência em todos os sectores de desenvolvimento; a possibilidade de sabermos com o que contar no Mundo, em caso de grandes catástrofes, pela criação de “celeiros” mais organizados e situados. E, por último, teremos uma maior convergência na defesa e apoio dos povos e estados; em consequência, erradicaremos progressivamente as manchas de maior pobreza e evitaremos que países com bons recursos naturais estejam a ser utilizados para culturas de produtos, que não têm qualquer interesse para o bem da comunidade; aliás, sejam a expressão da sobrevivência forçada por interesses económicos de alguns grupos e, por arrastamento, até de alguns estados.

    Desenvolveremos, com efeito, organizações de protecção e apoio, de convergência e respeito e, em especial, de sentimento mútuo na sensibilidade humana, mundial e continental; de modo que os povos se reconheçam melhor e saibam que lugar ocupam no desenvolvimento da Humanidade. Estaremos deste modo a criar um ambiente económico, político e social mais semelhante e mais atractivo; mais acolhedor das esperanças dos povos num futuro mais tranquilo. O Planeta em que vivemos tornar-se-á na razão fundamental para o estimarmos, uma vez que conhecendo melhor os seus recursos, as capacidades de utilização, os bens na sua origem e qualidades, estaremos a ordená-lo no espaço, no Estado e no Continente. Não significam, porém, estas considerações, que o café venha só de África ou só da América, ou o arroz só da Ásia, ou os vinhos só da Europa; em todos os continentes e em todos os países poderá haver de tudo, se tiverem capacidades para isso; o que queremos dizer é que saberemos melhor com o que poderemos contar, através dos acórdãos de convergência; da facilidade de obter países fornecedores de bens e produtos e, acima de tudo, de colocar os países e seus povos num desafio, ao assegurar da responsabilidade sobre o que produzem, em termos de qualidade e em termos de exigência.

 

    Texto extraído do Autor: Macedo Teixeira, Entre o Sol e as Ocupações, Porto, Editorial Panorama, L.da, 1997, 47 a 66.

 

 

II (1)

 

Occupations will have to be according to compared development, the qualitative levelling of the powers of the peoples and the recognition of convergent interests

 

Occupations will have to be, therefore, according to compared development, the qualitative levelling of the powers of the peoples and the recognition of convergent interests; aspects which will imply an adequate preparation to the times and needs that global logic will imply in its different parts an in its different processes. Compared development will stand more on competition by natural integration on the roll of the needs and possibilities than by goals of domination and monopoly of markets.

By these reasons, every intervenient in the productive, transformation and service processes, in all sectors: primary, secondary and tertiary, will have to be prepared for quality and beauty tasks; considering, too, quantity, but bringing into prominence the quality and presentation aspects. Saturation of models, products and goods will inevitably create repetition of forms, accumulation of products and the forced selection of goods. They will be questions of detail, of embellishment, of quality and selection of products that will conduct the will to human preferences and tastes. These will be the factors which will come to regulate the markets and the products in consumption and in production. The future will be the conquest of tastes and of the economic possibilities of societies, but not the conquests of insecurity and commonness of the products to the larger social strata; which are, nowadays, those who hold the least economic possibilities. These will be the factors which will also bring an emotional stability to society in general, since in reaching a possibility of a greater normalization of products and of the economic possibilities, everyone will participate with more engagement and more pleasure, since it will be the conscience of responsibility that will rule, and not, as today, the conscience of the possibilities of present societies. But if not all will have objects of excessive luxury, everyone will have access to the necessary goods, in the same manner as to the quality that the beauty and the benefit of products demand, and that human capabilities are able to create.

Formation and education of society will have to be based on the conformity of sensibility to aesthetic and social reason, to the reason of survival and to the final reason of the needs of producing well, good and accessible to all. What will be spared in used material, in the dispersion and commonness of products to the competition of numbers, will allow to assure the same profitable values achieved by the quality and beauty of the numbers of productive units, hypothetically more reduced. On the other hand, there will be no need of wasting so many products and goods which are accumulated in storehouses, and which many times need to be thrown away and destroy with regret for who cannot buy or for being already enough what one has.

Manufacturing and service societies will have to be educated on a productive and transforming sensibility that bears in mind the subtlety of the applied pieces, of the colors to combine, of geometries of the beautiful forms of packages, of the fragility of precious assets, of the danger of imperfections, etc. They will also have to bear in mind the general interests of convergence and of discipline in world order of work, production and consumption. They will have to bear in mind the compromise conditions in which the countries are in the development of the global logic of a global society, with common interests and differences in the organization ways and in the models of social behavior; by their nature and their origins. They will also have to be educated on the divers transforming, collecting or service activities, for the concerning on the work output and, in special, for the education of habits that relate job to family, to society and to development. Aspects that implicate an understanding of the meaning of work in the necessary occupations to the maintenance and order of life. And, by consequence, also implicate an internal perfecting, which will be leveled by the consequent factors of the causes of work, of its nobility and of its dignity; with more relevance to salary approximation, general integration of the statutes and community of functions, besides the tasks to do.

The global logic of a universal society, based on quality criteria and values, will implicate a more disciplined and organized mindset by information and knowledge of what work means, by and large, in the organization of Man and of the peoples, and, simultaneously, how this characterizes the creative tonalities and objects created in the communities of their origin and specialization. We are convinced that in the future, work will not rise as a sacrifice weight, which is respected only because our survival depends upon it – the function of work will be understood as man’s realization and as creative communication of the abilities, which go beyond the strictly natural. Competition for occupation will not emerge basically for the power of produced numbers and for the quickness of execution, but for the assumption of responsibility, of self-realization and the will of imposing to oneself the order one needs in the set of basic needs. Competition will not emerge by the number of work hours, considered on daily and weekly schedule, but for the number of hours effectively assumed and practiced, as a result of a considered schedule, in all aspects, for the good of the enterprise and the worker, and, above all, filled with everyone’s collaboration, in their responsibility and dignity; in dedication and acknowledgement that Work plays a social function in the dignification of the abilities and tasks of man in the organization of Humanity. Competition will emerge more over man and his possibilities than over man and his obligations; besides, with the rising of informed professional awareness which will result from cultural development and formation and with the rising of the conditions that the companies will reach in the future (kindergartens for workers’ children with maternal and technical support, formation and professional and social centers; subsidized integration in the responsibility of the good working and good reputation of the enterprises, by caution with the quality of the produced goods and the mark of its origin) competition will emerge in the refinement of the abilities and professional honor – one of the greatest concerns in the future of the working masses, which will correspond to the integration of the demands of the accomplishment of obligations and to the concern of elevation and distinction natural abilities, by their esteem and diligence in a process of common responsibilities.

The question will be, in fact, of a change of attitude in relation to the sense of work and its meaning, assumed by man over its result and its consequent function; a change that will bear in mind other aspects, so necessary to work and its objectivity, as to work and its meaning, and meaning of man as its support and its creation symbol. Aspects that will be of cultural and social order, but also of familiar and group ambit; aspects that will integrate in the team of the necessarily professional and laboring, the synthesis of work and its evaluation, by the competence, meaning and function for the community, of work in the civilization and progress of societies. Aspects that will bear in mind concerns of social and psychological order, which will create sources of human wealth and of other origins and which will motivate, undoubtedly, joy and wish of belonging to a socio-professional community, for laboring of goods, which will be the mark of the creative abilities of the enterprises and its workers. We all know how it is difficult to work in an emotional stress, by any reason, and much more, by difficulties of leaving the relatives well-accompanied; and how hard it is not to any father or mother to leave their children to the luck of the toss? These are problems that the companies of the future will have to equate, by the construction of support centers for the families of their workers, not only in assistance, but also in follow-up and protection. Centers that be sites of development and of protected support in natal and preschool ages; that integrate the children in the socio-professional community, by the approximation to their parents and that project them in complement in the pre-preparation for the social community, which will grow some time later and will become true in the socio-professional education.